11 de maio de 2010

A flor da honestidade



Lenda chinesa
Por voltado ano 250 A.C., na China antiga, um príncipe estava às vésperas de ser coroado imperador. De acordo com a lei, ele deveria, antes, se casar.
Para escolher sua esposa, convidou todas as moças do reino para uma festa especial.
Uma velha serva do palácio, ouvindo os comentários sobre os preparativos, entristeceu-se, pois sabia que sua jovem filha amava o príncipe, profundamente.
Ao relatar o fato à jovem, espantou-se ao saber que ela pretendia ir à celebração:
- Minha filha, o que você fará lá? Estarão presentes todas as mais belas e ricas moças da corte. Tire esta idéia insensata da cabeça, eu sei que deve estar sofrendo, mas não torne o sofrimento uma loucura.
- Não, querida mãe, não estou sofrendo e muito menos louca. Eu sei que jamais poderei ser a escolhida, mas é minha oportunidade de ficar pelos menos alguns momentos perto do príncipe. Isto já me torna feliz!
À noite, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, de fato, todas as mais belas moças, com as mais belas roupas, com as mais belas jóias e com as mais determinadas intenções.
O príncipe, então, anúnciou:
- Darei a cada uma de vocês, uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura imperatriz da China.
O tempo passou e a doce jovem, apesar de não ter muita jardinagem cuidava, com muita paciência e ternura, da sua semente, pois sabia que se a beleza da flor surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisaria se preocupar com o resultado.
Passaram-se três meses e nada surgiu.
A jovem tudo tentara, usara de todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido.
Por fim, os seis meses passaram e nada brotara.
Consciente do seu esforço e dedicação, a moça comunicou à mãe que, independente das circunstâncias, retornaria ao palácio na data e hora combinadas pois não pretendia nada além de mais alguns momentos na companhia do príncipe. Na hora marcada estava lá, com seu vaso vazio, bem como todas as outras pretendentes, cada uma com uma flor mais bela que a outra, das mais variadas formas e cores.
Ela estava admirada, nunca havia presenciado tão bela cena!
Finalmente, chega o momento esperado e o príncipe observa cada uma das pretendentes, com muito cuidado e atenção. Após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o resultado e indica a bela jovem como sua futura esposa.
A surpresa foi geral. Ninguém compreendeu porque ele havia escolhido justamente a que nada tinha cultivado. Então, calmamente, o príncipe esclareceu:
- Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tomar uma imperatriz: a flor da honestidade, pois todas as sementes que entreguei eram estéreis.

AGRADECIMENTO

NÓS DO INSTITUTO DE CULTURA ESPÍRITA DE MACAÉ (ICEM) AGRADECEMOS A PRESENÇA DE LUIZ GONZAGA PINHEIRO QUE NOS BRINDOU COM 3 PALESTRAS EMOCIONANTES.

9 de maio de 2010

Esta é para todas as mães que estão hj comemorando o seu dia.

AVE MARIA -

 Ave Maria, tão pura
 Virgem nunca maculada
 Ouvide a prece tirada
 No meu peito da amargura.
 Vós que sois cheia de graça
 Escutai minha oração,
 Conduzi-me pela mão
 Por esta vida que passa.
 O Senhor, que é vosso filho
 Que seja sempre conosco,
 Assim como é convosco
 Eternamente seu brilho
Bendita sois vós, Maria,
 Entre as mulheres da Terra
E voss'alma só encerra
 Doce imagem d'alegria.
 Mais radiante do que a luz
 E bendito, oh Santa Mãe
 É o fruto que provém
 Do vosso ventre, Jesus!
Ditosa Santa Maria,
 Vós que sois a Mãe de Deus
 E que morais lá no céus
 Orais por nós cada dia.
 Rogai por nós, pecadores,
 Ao vosso filho, Jesus,
 Que por nós morreu na cruz
 E que sofreu tantas dores.

 Rogai, agora, oh Mãe querida
 E (quando quiser a sorte)
 Na hora da nossa morte
Quando nos fugir a vida.
Ave Maria, tão pura
 Virgem nunca maculada,
 não ouvide a prece tirando
 do meu peito a amargura.

 (FernandoPessoa)

2 de maio de 2010

O PORQUE DE SE ESTUDAR O LIVRO DOS MÉDIUNS E NÃO SÓ LER.

O Livro dos Médiuns é uma dessas obras que merece um estudo acurado, profundo, o que nos exige, por certo, doses maiores de dedicação e constância. Não é, definitivamente, um livro de leitura digestiva, desses para se ler nas horas vagas. É um livro de estudo e pesquisa. E como tal como deve ser lido, estudado e meditado.

A sua Introdução guarda preciosas lições, a começar pela definição do caráter da obra. Kardec imprime-lhe a feição de "estudo sério e completo". O sério se contrapõe à leviandade com que a mediunidade era tratada em seu tempo (e também no nosso!); o completo refere-se à busca de se estudar por todos os ângulos este tema tão complexo, que é a mediunidade, sem que isso signifique a verdade total ou a última palavra.

Fosse filho de uma cultura utilitarista e mercantilista, como a americana, e Kardec poderia ter caído na doce tentação de publicar um "resumido manual prático, que em poucas palavras desse a indicação dos processos a seguir, a fim de entrar em comunicação com os espíritos". Entretanto, fosse por ter a exata noção de sua responsabilidade com a Doutrina que estava a edificar; fosse pelo espírito filosófico e cultural francês, que exige profundidade do pensador, decidiu ele evitar "experiências feitas levianamente" que poderiam ocorrer, caso um pequeno manual de como comunicar-se com os mortos fosse publicado.

Publicara ele, antes dessa obra, um pequeno livro chamado Instruções Práticas Sobre as Manifestações Espíritas, que fora o embrião, o alicerce da definitiva obra que seria erguida. Esgotada a edição, ele não a reeditou, por considerá-la "insuficiente para esclarecer todas as dificuldades que se podem apresentar" no trato com as manifestações espirituais. O Livro dos Médiuns, fruto de "uma longa experiência e um estudo consciencioso", fora, pois, o sucessor natural das primeiras instruções. O caráter da obra, anota Kardec na linha seguinte, é o de seriedade, tendo ela por fim "desviar toda idéia de preocupação frívola ou de divertimento" daqueles que lidam com o Invisível.

Quando Kardec comenta sobre "a má impressão" causada por "experiências realizadas levianamente e sem conhecimento de causa", o que permitiria "os ataques da zombaria e de uma crítica por vezes fundamentada", ele se referia aos médiuns do seu tempo, que ao se exporem publicamente, em reuniões sem a devida seriedade, causavam um duplo mal: os incrédulos não se convenciam dos fatos e também não se inclinavam "a ver o lado sério do Espiritismo".

A atualidade do alerta do codificador pode ser percebida em outras atitudes nossas, no movimento espírita. Trata-se da exposição dos dons mediúnicos notadamente da pintura mediúnica e da cura dita espiritual, que longe de convencer os céticos, desperta-lhes o senso crítico, por tratar-se, lamentavelmente, mais de um espetáculo do que propriamente da busca da comprovação da imortalidade da alma, o que aliás, já está suficientemente demonstrada, dispensando-se efeitos pirotécnicos para tanto.

Não por acaso, aponta Kardec, o progresso alcançado pelo Espiritismo nos seus primeiros anos de difusão deveu-se à sua apreciação "por gente esclarecida", pelo fato da Doutrina ter adentrado pelo "caminho da Filosofia". A conquista de "partidários valiosos" estaria mais no terreno da reflexão e da busca, próprios da Filosofia, do que na provocação das manifestações mediúnicas, que como simples fenômeno pode não suscitar, de imediato, quaisquer reflexões morais ou filosóficas.

O "número de adeptos feitos só com a leitura de O Livro dos Espíritos" é um atestado do que foi exposto anteriormente. E aqui cabe mais um alerta, desta vez nosso: a sofreguidão de muitos companheiros de conquistar adeptos através da oferta de livros supostamente espíritas. Refiro-me aos tantos recentes lançamentos de "romances mediúnicos" de conteúdo duvidoso, embora de enredo fácil e adocicado. Não se deveria confundir a leitura acessível dos romances espíritas de bom conteúdo e procedência legítima com os citados romances, os quais podem entreter e sensibilizar, mas não educam, por não despertar reflexões profundas, além de trazerem, dissimulados, conceitos errôneos sobre alguns dos pontos básicos da Doutrina.

Nos parágrafos finais desta Introdução Kardec tributa aos espíritos a realização da obra. Em suas palavras: "...como tudo reviram, aprovando ou modificando à vontade, pode-se dizer que, em grande parte, esta é uma obra deles, de vez que a sua intervenção não ficou limitada a alguns artigos assinados."

Podemos afirmar que O Livro dos Médiuns é um trabalho feito a muitas mãos. Mas o pedreiro, se podemos utilizar tal analogia, é de fato Allan Kardec. Os engenheiros, os consultores, estiveram presentes, dando cada qual sua cota de orientação e trabalho. Os tijolos, assentados e reassentados, custou muito do seu suor. E se podemos tomar as palavras de Edison, o inventor da lâmpada elétrica, diríamos que no seu trabalho a inspiração ocupava apenas uma parte, devendo-se o restante à sua transpiração... O seu labor intelectual não conhecia limites, desafiando o cansaço e as doenças que o acometiam. A sua produção literária e as outras atividades paralelas desenvolvidas nos quinze anos (1854-1869) que se dedicou à causa espírita atesta a fenomenal capacidade de trabalho deste missionário. O seu exemplo nos atesta que não podemos dispensar o trabalho constante, a pesquisa e o estudo permanente, a busca da renovação espiritual e a luta pela própria transformação íntima.

Nota:
Todas as citações entre aspas foram colhidas na Introdução de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec, tradução de Júlio Abreu Filho, edição Círculo do Livro.

1 de maio de 2010

O PERISPIRITO E SUAS MODELAÇÕES,

 O PRIMEIRO LIVRO DO GONZAGA QUE LI E RECOMENDO. REALMENTE É UMA OBRA PRECIOSA PARA ESTUDIOSOS, VAMOS TER ESTE E OUTROS NO NOSSO ENCONTRO EM MACAÉ DIAS 8 E 9 DE MAIO.

29 de abril de 2010

LUIZ GONZAGA POR ELE MESMO

SOBRE MIM
Luiz por ele mesmo ou biografia não convencional

Nome: Luiz Gonzaga de Sousa Pinheiro
Nascimento: Fortaleza – Ceará – Brasil
Dia e hora: dia de finados de 1948 às cinco horas ( alvorecer )
Profissões: aprendiz de professor e aprendiz de escritor
Preferências alimentares: sorvetes, batatas fritas e chocolates. Não posso tocar em nenhum dos três. O primeiro por causa do açucar e os demais devido ao colesterol.
Antipatias: detesto festinhas, boates e badalações. Sou alérgico a fumaça, a pessoas decompromissadas com o que fazem e a outras que me julgam imbecil pensando que não noto a diferença entre representar e vivenciar. O que acho mais ridículo e que não perderia o tempo assistindo é desfile de moda. O tipo que mais me aborrece é o fanático. Seguem-se os hipócritas e os preguiçosos.
Sou rigorosamente pontual em horários e detesto desculpas de quem chega atrasado. Não tenho nenhuma fobia ou reclamação a fazer sobre o exercício sexual entre os seres que se amam. Sou a favor da prisão perpétua para políticos que roubam o povo.
Patrimônio amado: a natureza. Quando era criança ela me matava a fome após pular as cercas das vizinhanças para roubar mangas, cajus, cajaranas, goiabas...
Sou contra a taxa do lixo, a que não reguem as roseiras, a que prendam os passarinhos, e a única farra do boi que aprovo, é aquela em que ele sai com a vaca para namorar no pasto.
O maior poeta brasileiro é Manuel Bandeira. O melhor compositor clássico é Chopin e o mais genial compositor popular é Chico Buarque.
A doutrina mais pura é o Espiritismo. Mulheres amadas: Lívia e Romélia. Guerreiro índio mais bravo: Luiz Tibiriçá. Guerreiro branco mais bravo: Che Guevara. Maior cientista homem: Albert Einstein. Maior cientista mulher: Marie Curie. Maior filósofo: Sócrates. Pedidos a Jesus: força, ânimo e coragem. Pedidos a Deus: Saúde, paz espiritual e oportunidade de serviço. Homens em minha vida: Francisco, meu guia espiritual e Victor Emmanuel, meu filho. Ciência que mais adoro: Astronomia. Artes que cultivo: literatura e música.
Preciosidades do mundo: sol, mar, chuva, vento, céu, flores... Eu já vi uma flor azul, mas quase ninguém acredita.
Ídolos: não tenho. Não gosto de “endeusar” ninguém.
Virtude que mais valorizo: a justiça. Sei fazer café mas não gosto de lavar louças. Durmo em rede, acordo cedo e tenho uma raiva danada de bêbados e de gente que só pensa em dinheiro.
Dificuldade que certamente terei após chegar ao mundo espiritual: passar por alguém que combatia a reencarnação e não perguntar: E aí? Quando vai reencarnar?
Admira no aluno: O senso crítico, o bom senso. Admira no professor: o compromisso profissional. Admira em qualquer pessoa: O bom humor. Admira no religioso: a vontade de se renovar.

27 de abril de 2010

Bem vindos ao meu blog.

Olá amigos espiritas, bem vindo ao meu blog de troca de idéias sobre a doutrina.
Na verdade, trocar idéias é a forma que achei de me manter informada sobre o movimento espírita de Macaé(RJ) e Região. Também é uma forma de manter o pessoal da Região informado sobre os acontecimentos e novidades do movimento espírita. Teremos assim como trocar idéias sobre palestras, seminários, apresentações, livros, ESDE, etc...